Álgebras Quase Hereditárias
01/11/2005 Quartas-feiras, 16, 23 e 30 de Novembro de 2005, 11:30-12:30, Sala B1-01
Sextas-feiras, 18 e 25 de Novembro e 2 de Dezembro de 2005, 11:30-12:30, Sala B1-01
André V. Fonseca
(CAUL, Universidade Lusófona, Portugal)
É fácil comprender a razão do crescente interesse pelas álgebras quase hereditárias pois têm aparecido de forma sistemática nas mais diversas áreas da matemática. Desde a teoria das álgebras de Lie (onde os blocos da categoria O de Bernstein-Gelfand-Gelfand são equivalentes a categorias de módulos sobre álgebras q. h.) à Estatística (onde as álgebras Temperley-Lieb são q.h.) passando pelas representações do grupo simétrico (onde as álgebras de Schur são q.h.) e pelos grupops algébricos (vide as conjecturas de Kazhdan-Lusztig), as álgebras q.h. parecem estar omnipresentes.
A razão para toda esta vitalidade das álgebras q.h. parece vir do seu caracter eminentemente geométrico; são álgebras muito bem comportadas do ponto de vista homológico e que induzem estratificações ao nível das respectivas categorias derivadas.
Plano das sessões:
1. Background, definição e caracterizações de álgebras q.h..
2. Comportamento homológico. Principais propriedades.
3. Construçao dos módulos Tilting
4. Aplicaçao: Categoria O, grupos algébricos e álgebras de Schur.
5. Aplicaçao: Representacões da álgebra pré-projectiva.
6. Acções de grupos parabólicos.
Público-alvo: alunos de Mestrado em Matemática, investigadores.
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